sexta-feira, 20 de setembro de 2013



O meu querido amigo falou tudo que queria, todo mundo um bando de hipócritas:



Bem, quanto aos famosos "embargos não sei das quantas" e das safadezas no Supremo Tribunal Federal, vou dizer apenas uma coisa: VOCÊ MERECE! é isso mesmo, merece cada real que lhe roubam! merece a picaretagem, merece a safadeza, MERECE! a culpa é sua!!! esses manés que estão lá, são pagos por você, eleitos e reeleitos por VOCÊ! agora FALO DE TODOS: aparece um monte de gente "politizada" pra ficar chateada e morrendo de vergonha! OH como estamos chocados!!! LEVIANDADE!!!! estão na modinha de postar no face pra pagar de politizados e boa gente! Nós jogamos papel no chão, compramos sem nota fiscal, atravessamos fora da faixa, desperdiçamos água potável, cometemos crimes e mais crimes no dia dia e agora vem você e paga de rebelde! me poupe! faça uma reflexão do SEU dia dia, de quantas maracutaias já fez na vida! quanta vantagem já tirou sobre os outros em filas, eventos, trânsito e etc, etc, etc! usem esse momento para entenderem que o que acontece lá "em cima" é reflexo do que fede "aqui em baixo" um povo que só quer gozar a vida, só quer festa, campeão disso ou daquilo, show disso ou daquilo, que não investe em educação, que prefere se endividar com banalidades a investir na própria cultura! temos que levar ferro mesmo! isso não me surpreende em NADA! agora estou vendo todo mundo chateadíssimo, mas jajá vão pra novela e para o futebol e a anestesia impera mais uma vez! esses posts "lindos" das fotinhas e revoltas... tudo muito bonito... mas vejo que é pura demagogia! Quanto a VOCÊ: ponha a cabeça no seu travesseiro e pergunte o que você pode fazer pelo seu país, em que você pode ser útil! apanhe uma garrafa plástica do chão por dia, dê passagem no trânsito, seja cortês com seu colega de trabalho, leia um livro, leia o jornal, entenda como você pode mudar as coisas de maneira política e legítima! tome VERGONHA nessa sua cara e pare de colocar a culpa nos políticos, faça algo de útil... Aqui é a sua consciência que vos fala, senhor Leonardo Dutra!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013


A coisa que eu mais gosto de fazer na minha vida é ver filme. Sou daquelas que vê qualquer filme que está passando, só não curto muito os brasileiros.

Eu tenho três manias! Eu sempre anoto todos os títulos de filmes que qualquer pessoa fala que é bom para poder assistir, anoto todos os filmes que eu vejo em uma lista (eu tento, comecei tarde demais haha, depois coloco ela aqui) e sempre pesquiso antes de ver qualquer filme sobre a história, o diretor, os atores, curiosidades!

AMO clássico e de terror!

Vou fazer uma lista dos meus filmes favoritos (muito difícil selecionar, mas vou tentar): vou colocar um resuminho do site adorocinema.com.br e a foto!!

Incêndios:

Sabe aquele filme que você assiste e depois parece que levou um soco no estômago? A história é muito forte, mas é lindo ao mesmo tempo. Nós ensina muito sobre tolerância e sobre a relação entre as pessoas.

“Canadá. Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) e Simon (Marwan Maxim) são irmãos gêmeos e acabaram de perder a mãe, Nawal Marwan (Lubna Azabal). Eles vão ao escritório do notário Jean Lebel (Rémy Girard) para saber do testamento deixado por ela. No documento, Nawal pede que seja enterrada sem caixão, nua e de costas, sem que haja qualquer lápide em seu túmulo. Ela deixa também dois envelopes, um a ser entregue ao pai dos gêmeos e outro para o irmão deles. Apenas após a entrega de ambos é que Jeanne e Simon receberão um envelope endereçado a eles e será possível colocar uma lápide. Só que Jeanne e Simon nada sabem sobre a existência de um irmão e acreditavam que seu pai estava morto. É o início de uma jornada em busca do passado da mãe, que os leva até a Palestina”.

Sabe aquele filme que é para desligar a mente depois de um dia difícil? Eu sempre vejo o Mamma Mia! Adoro a história bobinha, mas amo as músicas, canto todas bem alto (a louca hahahaha)!

“1999, na ilha grega de Kalokairi. Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard). Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas: Donna (Meryl Streep), mãe de Sophie. Ao chegarem Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie”.

Doutor Jivago: apaixonei pelo filme e pelos protagonistas. Lindo, lindo, lindo!

“O filme conta sobre os anos que antecederam, durante e após a Revolução Russa pela ótica de Yuri Zhivago (Omar Sharif), um médico e poeta. Yuri fica órfão ainda criança e vai para Moscou, onde é criado. Já adulto se casa com a aristocrática Tonya (Geraldine Chaplin), mas tem um envolvimento com Lara (Julie Christie), uma enfermeira que se torna a grande paixão da sua vida. Lara antes da revolução tinha sido estuprada por Victor Komarovsky (Rod Steiger), um político sem escrúpulos que já tinha se envolvido com a mãe de Lara, e se casou com Pasha Strelnikoff (Tom Courtenay), que se torna um vingativo revolucionário. A história é narrada em flashback por Yevgraf de Zhivago (Alec Guiness), o meio-irmão de Yuri que procura a sua sobrinha, que seria filha de Jivago com Lara. Enquanto Strelnikoff representa o "mal", Yevgraf representa o "bom" elemento da Revolução Bolchevique”.

 O Ladrão de Casaca: tive um grande problema ao tentar ver esse filme, eu parava a cada um segundo para entender como a Grace Kelly pode ser tão perfeita. Juro que fiquei hipnotizada! É chocante!! E fora que o par dela ainda é o perfeito de Cary Grant, acho que ele muito charmoso e sedutor. A história é bobinha, mas vale muito a pena ver pelo par romântico.

“O veterano ladrão de joias John Robie (Cary Grant), conhecido como "o Gato", se vê obrigado a voltar à ativa quando uma série de assaltos semelhantes aos que costumava praticar assusta seus vizinhos na Riviera Francesa e chama a atenção da polícia. Disposto a capturar o verdadeiro culpado e provar sua inocência, ele arma um plano que envolve a mimada e bela Frances Stevens (Grace Kelly)”.

Acho que esse pode ser considerado o meu favorito: Tomates Verdes Fritos.

“Evelyn Couch (Kathy Bates) é uma dona de casa emocionalmente reprimida, que habitualmente afoga suas mágoas comendo doces. Ed (Gailard Sartain), o marido dela, quase não nota a existência de Evelyn. Toda semana eles vão visitar uma tia em um hospital, mas a parente nunca permite que Evelyn entre no quarto. Uma semana, enquanto ela espera que Ed termine sua visita, Evelyn conhece Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), uma debilitada mas gentil senhora de 83 anos, que ama contar histórias. Através das semanas ela faz relatos que estão centrados em uma parente, Idgie (Mary Stuart Masterson), que desde criança, em 1920, sempre foi muito amiga do irmão, Buddy (Chris O'Donnell). Assim, quando ele morreu atropelado por um trem (o pé ficou preso no trilho), Idgie não conseguia conversar com ninguém, exceto com a garota de Buddy, Ruth Jamison (Mary-Louise Parker). Apesar disto Idgie era bem doce, apesar de nunca levar desaforo para casa. Independente, ela faz seu próprio caminho ao administrar uma lanchonete em Whistle Stop, no Alabama. Elas tinham uma amizade bem sólida, mas Ruth faz a maior besteira da sua vida ao se casar com Frank Bennett (Nick Searcy), um homem estúpido que espanca Ruth, além de ser secretamente membro da Ku Klux Klan. Inicialmente Ruth tentou segurar a situação, mas quando não era mais possível Idgie foi buscá-la, acompanhada por dois empregados. Idgie logo dá a Ruth um emprego em sua lanchonete. Por causa do seu jeito de se sustentar sozinha, enfrentar Frank e servir comida para negros no fundo da lanchonete, Idgie provocou a ira dos cidadãos menos tolerantes de Whistle Stop. Quando Frank desapareceu misteriosamente muitos moradores suspeitaram que Idgie, Ruth e seus amigos poderiam ser os responsáveis”.


O melhor filme de terror/suspense que eu já vi (geralmente acho eles muito fracos) é o Seven - O Sete Pecados Capitais:
 

“Dois policiais, um jovem e impetuoso (Brad Pitt) e o outro maduro e prestes a se aposentar (Morgan Freeman), são encarregados de uma periogosa investigação: encontrar um serial killer que mata as pessoas seguindo a ordem dos sete pecados capitais”.
 

O Bebê de Rosemary: gosto do enredo e acho a Mia Farrow uma musa.

 

“Um jovem casal, Rosemarey (Mia Farrow) e Guy Woodhouse (John Cassavetes), se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas, onde coisas bizarras acontecem. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê o seu marido se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxas que quer que ela dê luz ao Filho das Trevas”.

 

As Virgens Suicidas: minha tia me emprestou o livro e eu já li 5 vezes. Na verdade eu preferi milhões de vezes o livro, mas o filme é muito bom.

 

“Durante a década de 70, o filme enfoca os Lisbon, uma família saudável e próspera que vive num bairro de classe média de Michigan. O sr. Lisbon (James Woods) um professor de matemática e sua esposa uma rigorosa religiosa, mãe de cinco atraentes adolescentes, que atraem a atenção dos rapazes da região. Porém, quando Cecília (Hanna R. Hall), de apenas 13 anos, comete suicídio, as relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e superproteção das demais filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social com rapazes. Mas a proibição apenas atiça ainda mais as garotas a arranjarem meios de burlar as rígidas regras de sua mãe”.

 

Meus diretores favoritos: Hithcock, Tarantino, Scorsese, Sofia Coppola.

 

Minha família faz uma coisa bacana: a gente deixa todos os filmes e livros na casa do meu avô, ai todos tem oportunidades de ver/ler tudo.






 

 

 
 
 







sexta-feira, 2 de agosto de 2013



Por Leonardo Dutra:
 
Maio de 2010, 20:04. Estou sentado à mesa de um luxuoso shopping center em Belo Horizonte em meio a pessoas bonitas, bem vestidas e aparentemente bem sucedidas na vida. O clima é de tranqüilidade apesar do burburinho do ir e vir das pessoas distraídas. Estou tomando um café expresso, como de costume. Eu gosto de estar aqui, gosto desse ambiente, gosto dos rostos bonitos, da sensação de segurança, das famílias reunidas, das crianças comendo seus sanduíches, dos goles sem pressa nas taças de chopp, gosto de tudo que faz bater o coração da cidade. Mas, nessa noite, estou diferente, estou visivelmente abatido e, por que não dizer, profundamente entristecido e melancólico. Tenho os olhos rasos d água e o coração apertado no peito. Nessa noite, fui tomado por um sentimento poucas vezes experimentado em minha vida, sentimento de impotência, de vergonha de sei lá o que. Tudo começou quando parei meu carro em uma rua do centro da cidade, uma dessas ruas quaisquer, iguais a todas as outras. Encontrei uma vaga, coisa difícil de encontrar às 19:00 nos dias de hoje, mas, consegui. Saindo de sei lá onde, prontamente um rapaz logo se ofereceu solícito para “dar uma olhadinha” no  meu carro. Tudo bem, claro que sim, aceitei passivamente e meio que sem escolha, mas por que eu disse que sim? se eu estaria na lanchonete do outro lado da rua? Mas, como de costume, concedi ao rapaz, a “árdua” tarefa da vigília. Entrei em uma lanchonete simples, daquelas que se come “bem” com cinco reais. Eu estava tranqüilo, e distraidamente comendo meu pastel de sempre, acompanhado do tradicional caldo de cana. Até então, nada demais, não é mesmo? Nada de excepcional na vida de um brasileiro de 35 anos, trabalhador, pagador de impostos, feliz e sem pressa depois de mais um dia de labuta. Caminhei de volta para o carro, deixei a recompensa de um real para o colega tomador de conta por ter cuidado tão “abnegadamente” do meu carro. Quando ia me ajeitando no banco para sair, percebi, ao olhar para o lado, uma cena singular, mas ao mesmo tempo muito comum: Um homem, de aproximadamente uns vinte poucos anos, magro, pele morena, morena não sei se pelo sol que certamente o abrasava diariamente ou se pela sujeira que se acumulava naquele corpo esguio, de movimentos rápidos e objetivos ao revirar com “maestria” os sacos de lixo depositados aos pés de uma árvore carcomida e feia, daquelas que a gente nunca repara, nem mesmo vê um mísero passarinho descansando em seus galhos nus e poluídos. Ali estava uma caricatura de ser humano, maltrapilho, assustado, cabelo grande e sujo, olhar distante e indiferente. O foco se concentrava nas latas de alumínio que pareciam ser pepitas de ouro sendo garimpadas a golpes certeiros dentro dos sacos fétidos. Eu fiquei parado, olhando, pelo vidro fumê do meu carro, que camuflava meu olhar atônito e fixo. O rapaz continuava sua busca, Ignorando o mundo à sua volta, quase em transe. Então, veio o segundo ato, ele retira do meio daqueles restos um quarto de sanduíche barato e, com os olhos brilhando e um sorriso que mais  parecia demência, se atira ávido àquele manjar imundo como quem saboreia uma iguaria. O mundo parou para mim, lembrei-me do farto almoço há horas atrás, do bendito pastel que comi sem fome, do pão que deixei de comer pela manhã, por estar “dormido” e de tantas outras coisas que a fartura me proporciona. Meu sangue gelou, pois ele acompanhava a mastigação com o resto de refrigerante ou cerveja que restava nas latas, sorria e falava palavras meio vazias, que mais soavam como: “nossa, que sorte a minha!” aí foi demais, olhei para o console do meu carro e vi um punhado de moedas, de todos os valores, que se acumulavam há dias ali e, pelas minhas contas chagariam a uns dez reais. Juntei todas na mão, abri o vidro e, meio que sem graça e querendo ser o mais natural possível, perguntei: “irmão, quer uma moedinha pra ajudar no café?” ele, surpreso e sem reação, estendeu as mãos até mim, sujas de gordura e pó das ruas, e com um olhar de extrema passividade me diz: “ô patrão, que benção!” eu disse a ele: “me dá a outra mão também, pois tem muita moeda aqui.” Ele, meio sem acreditar, pega as moedas, coloca rapidamente no bolso de trás da bermuda imunda, como quem esconde uma pepita de ouro no garimpo e diz: “nossa, vou jogar fora esse sanduíche aqui, patrão, tá azedo, vou comprar um novinho.” Aí, meu caro leitor, foi demais, não dá para reagir serenamente e como se fosse natural demais, peguei no bolso da camisa uma nota de cinco, que sobrou do troco do pastel e dei para ele. Quando o rapaz viu a nota, não acreditou, quis me cumprimentar, apertar minha mão, talvez, oferecer a única coisa que ele tinha pra me dar, não sabia se sorria, guardava o dinheiro ou me agradecia. Não pegou minha mão, talvez por vergonha ou receio de me sujar com a gordura da comida, ou por reconhecer a distância que nos separava naquele momento, mas, que ao mesmo tempo, nos aproximava e nos fazia tão humanos, tão iguais. Antes ele tivesse me cumprimentado, antes ele tivesse me abraçado, pois me senti imundo na alma naquela hora, naqueles breves minutos que pareciam uma vida inteira. Não vejo o menor mérito no que fiz, pois, estava ali um humano, um igual, um homem. De meu mesmo, só dei a ele um “fica com Deus meu amigo”. Ele, por sua vez, me sorriu e disse: “Obrigado patrão, muita sorte para o senhor, vai na fé”. Pois é, o que dizer? E o que fazer? Realmente fui embora, na fé de que um dia isso mudaria, mas, poxa vida, fui embora sem perguntar o nome dele, isso me doeu mais que tudo. Quantas pessoas perguntam o nome dele diariamente? Eu tenho cartão de visita, telefone, CPF e CNPJ da minha empresa, Email, twitter, Facebook e etc mas ele só tem um nome, e eu não perguntei. Meu Deus, como eu queria saber o nome dele.