Adote
um amigo!
Um
dia na porta da empresa que eu trabalho apareceu uma filhotinha de gato muito
pequeninha, ela estava com muito medo e correndo entre os carros. Foi uma
comoção geral e várias pessoas ficaram por horas tentando pegar ela. Acabou que
conseguimos, mas aí não tinha casa pra ela ficar. Na época eu estava morando em
um hotel até a minha casa ficar pronta. Liguei pra minha vó desesperada e
aceitou na hora ficar com ela.
A minha bisavó ficou doidinha quando viu a filhotinha e falou: ela vai chamar Mimi. Ficava com ela no colo o tempo todo, as duas ficavam vendo televisão até que a Mimi apagava no colo dela. Só que a minha vó já tinha dois cachorrinhos dentro do apartamento e resolveu levar o gatinho pro sítio. Ela falou: a Mimi fica lá até você mudar e eu trago ela de volta (eu estava apaixonada por ela, ia todos os dias a noite visitar hahaha). Mas quem disse que a Mimi entrava no carro pra voltar? Aprontou um escândalo, mas também que não gosta de um verde, sombra e água fresca? Achei egoísmo da minha parte insistir, lá ela tinha espaço a vontade e estava sendo super bem cuidada. Hoje minha filha virou vovó, teve quatro coisinhas lindas!
Depois disso resolvi uma coisa na minha vida: ajudar animais abandonados. Adoro cães e gatos da mesma maneira, mas sempre senti um preconceito muito grande em relação aos gatos, então tenho me focado bastante neles.
Eu
sempre quis ter um gatinho e meu pai nunca gostou de bicho em casa. Quando mudei,
fui morar sozinha. Coloquei no Facebook que estava procurando um filhote para
adotar. Acabei ganhando um filhote de um amigo, a Mia (Miroslava), uma gatinha
persa de 4 meses.
Sou
completamente apaixonada pelos meus olhos azuis. Ela é super carinhosa,
inteligente e na dela. Adora ficar quietinha, deitada nas minhas roupas
(imagina as pretas hahaha) ou no sofá.
Certa madrugada fui cobrir uma blitz da Lei Seca que estava acontecendo na Antônio Carlos, em frente a Universidade Federal de Minas Gerais. Lá tem uma mata enorme e sempre ouvi falar que era lotada de gatos. Lá pelas tantas da madrugada, escutei um miadinho fofo e vi um gatinho tentando sair da cerca. Não mais que de repente ele já estava enroscado no meu pé e me olhando fixamente, tipo assim: quero carinho. Quem disse que eu resisti? Levei ele pra casa na hora.
Mais
uma vez liguei pra minha vó e falei: mais um. Aí que ela me falou umas das
coisas mais lindas do mundo: pode trazer todos os animais abandonados que você
achar e falou que tinha orgulho do que eu estava fazendo. Coloquei o nome dele
de John, levei no veterinário e vacinei. Meu coração estava em pedaços quando
ele foi embora. Ele ficou uma semana na minha casa, dormia abraçado comigo e
ficava atrás de mim o tempo todo. Mas o meu coração encheu de alegria quando
ele viu o pasto e saiu correndo, todo alegre. O caseiro diz que vê ele correndo
entre os bois, cavalos e no meio do mato.
A
minha outra gatinha que tenho em casa, a Lolita (Lola), apareceu na casa de um amigo.
Ele já tinha vários cachorros e não tinha como ficar com ela. Só que ele já
estava apaixonado pela Lolinha e falou comigo: só dou se for para você, sei que
ela vai ser bem cuidada. Aceitei na hora. Eu não sei quantos meses a Lola tinha
na época, mas ela era bem pequena e estava muito magrinha. No primeiro dia que
ela ficou lá em casa eu já apaixonei. Ela é uma fofa, carinhosa e brincalhona. As
minhas duas lindinhas se deram super bem e ficam o dia todo juntas.
Depois do John apareceram outras coisinhas lindas na minha vida: teve uma cadelinha maltes que pariu três filhotes e o dono não queria, dois amigos adotaram e eu acabei ficando com um até achar uma casa pra ele. Não gosto de ter cachorro em casa porque quase não ficou lá e eles são muito dependentes, sofrem. No dia seguinte uma outra colega de trabalho acabou ficando com ela. Teve também uma gatinha que foi adotada da rua e acabou tendo quatro filhotes um mês depois, a pessoa que adotou e eu já conseguimos doar dois deles. Tiverem outros e espero que tenham muitos mais.
Meu sonho é ter uma casa bem grande, onde eu possa deixar os animais abandonados até eles serem vacinados, reabilitados (se necessário) e castrados. As pessoas teriam que assinar um termo de responsabilidade de adoção e prometer muito amor.
Estou
aberta a ajudar qualquer animalzinho que precisar!!! Pode entrar em contato
comigo...




Nenhum comentário:
Postar um comentário